Para quem trabalha no segmento de TI (tecnologia da informação) o termo nobreak não é nenhuma novidade e faz parte da rotina dos profissionais. Apesar de derivar do inglês, a expressão é utilizada particularmente no Brasil para caracterizar o aparelho cuja função é regular tanto a voltagem quanto a qualidade da energia que alimenta os equipamentos eletrônicos conectados a ele, podendo evitar danos em caso de oscilações ou até mesmo a interrupção abrupta de energia, por exemplo. Nos EUA, o nobreak é conhecido como uninterruptible power supply, ou Fonte de Energia Ininterrupta.

De forma objetiva, o nobreak funciona como uma eficiente barreira de proteção entre a energia fornecida pela rede e os equipamentos ligados à ela, já que permite um tempo de carga para que, em caso de queda ou desabastecimento energético, os aparelhos sejam desligados com segurança e não sejam comprometidos ou sofram danos em função dessas instabilidades, que são muito comuns.

Vamos ao exemplo prático. Imagine diversos aparelhos eletrônicos conectados à rede elétrica, como modem de internet, computadores, data centers, dentre outros. Todos eles precisam de alimentação constante de energia, ao passo que também são muito sensíveis às oscilações da rede. Caso não possuam nenhum interceptador para garantir estabilidade ao seu funcionamento, toda e qualquer instabilidade poderá comprometer seu desempenho. Sendo assim, durante uma tempestade de verão, por exemplo, muito comuns no Brasil, uma simples queda de energia ou descarga elétrica na rede terá potencial para gerar algum dano se os aparelhos não tiverem nenhuma proteção.

Mas é preciso reforçar a definição de alguns conceitos para ter clareza da funcionalidade dos equipamentos utilizados contra os “altos e baixos” de energia elétrica. Filtro de linha, estabilizador e nobreak, todos eles servem para garantir proteção dos aparelhos eletrônicos. Entretanto, pode-se elencar níveis para cada um deles. No mais baixo, o filtro de linha atua para eliminar algumas impurezas da rede elétrica que podem chegar até a fonte de alimentação. Em um grau um pouco mais alto, os estabilizadores atuam para manter um nível constante de energia para o funcionamento dos equipamentos, mas não são efetivos para manter as máquinas ligadas em caso de queda da rede elétrica.

É aí que o nobreak entra em ação, pois além de atuar na estabilização, sustenta os equipamentos ligados por um determinado tempo. É considerado, portanto, o mais alto patamar de proteção para quem trabalha com qualquer tipo de eletrônico, como  computadores e servidores, por exemplo.

O nobreak estabiliza a rede elétrica? A resposta para esta pergunta é sim, mas vai muito além, porque também garante tempo suficiente para fazer o desligamento correto em caso da falta de energia durar mais tempo do que a capacidade do nobreak de manter os equipamentos funcionando.

Sendo assim, para a maioria dos segmentos, é de suma importância ter um nobreak. A análise do custo-benefício é muito clara, já que o prejuízo com a danificação de aparelhos em relação ao investimento em um nobreak é muito grande. Ainda, em nichos específicos, uma hora com os equipamentos desligados pode gerar muito mais perdas para a empresa do que o próprio custo para a aquisição de um nobreak. O contexto atual do mercado não dá margem para deixar de planejar uma infraestrutura adequada para a sua empresa.

Por isso, sempre busque empresas e profissionais com experiência de mercado para fazer esta avaliação junto às organizações. Além de aprofundar as explicações sobre as funcionalidades do nobreak, terão know-how para indicação de marcas e fornecedores ideias para as necessidades de investimentos.